Mário Gomes, músico, guitarrista e compositor angolano, nasceu a 26 de Novembro de 1996, e é o filho caçula de três irmãos. Começou a tocar baixo eléctrico aos 10 anos de idade e decidiu, dois anos mais tarde, pegar na guitarra, um instrumento que o carac

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Paula Simano
03, Maio 2023

Mario Gomes

Mário Gomes, músico, guitarrista e compositor angolano, nasceu a 26 de Novembro de 1996, e é o filho caçula de três irmãos. Começou a tocar baixo eléctrico aos 10 anos de idade e decidiu, dois anos mais tarde, pegar na guitarra, um instrumento que o caracteriza até hoje.

 

“ Cada lugar deixou um rastro de influência, e 

de melodia em todo o seu 

sentido, e acaba por ser a inspiração.”

 

1. Será que a arte precisa necessariamente de um determinado objectivo? De que maneira é que acha que a música e as artes contribuem para a paz e o diálogo entre as pessoas, que papel podem desempenhar os artistas?

Penso que sim. Para mim a arte é um dos grandes caminhos para a expansão da cultura da paz, pois sabemos que nós artistas somos fazedores de opiniões. Então é importante prestarmos bastante atenção ao teor do nosso conteúdo artístico, desde a forma como compomos, como da forma como relacionamo-nos com as pessoas que recebem a nossa mensagem musical. A adesão ao ResiliArt tem me beneficiado de várias formas. Lá encontro vários artistas com histórias de resiliência inspiradoras. Por intermédio deste magnífico projeto tenho tido a possibilidade e a oportunidade de apresentar a minha música para mais pessoas. Um grande momento foi a oportunidade de me apresentar no evento que celebrou as festividades da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz.

 

2. Como é que a adesão à ResiliArt Angola o tem beneficiado como artista?

A adesão ao ResiliArt tem me beneficiado de várias formas. Lá encontro vários artistas com histórias de resiliência inspiradoras. Por intermédio deste magnífico projeto tenho tido a possibilidade e a oportunidade de apresentar a minha música para mais pessoas. Um grande momento foi a oportunidade de me apresentar no evento que celebrou as festividades da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz.

 

3. Qual acha que é o valor acrescentado deste intercâmbio cultural realizado pela ResiliArt Angola com a cidade de Newark?

Eu penso que este intercâmbio cultural será bastante importante, pois a partir daí vamos poder trocar experiências com artistas que vêm de outras culturas e influências e nós de algum modo vamos também poder levar e dar a conhecer a nossa cultura e as nossas raízes. Eu penso que vai fortalecer mais os nossos laços culturais.

 

4. O que espera conseguir durante a sua estadia em Newark? O que espera transmitir sobre a cultura angolana?

Por lá eu espero obviamente conhecer histórias de outros artistas, e poder absorver mais sobre a experiência deles. Eu pretendo levar uma mescla musical do antigo ao moderno tentando ser o mais original possível e partilhar toda a nossa vivência quotidiana em forma de música para todos eles.

 

5. Tem alguma referência africana que o motive a fazer este trabalho?

Tenho sim. Um deles é o Lionel Loueke, um guitarrista do Benim ele é das minhas maiores influências musicais, porque ele consegue fazer a mescla da música africana de raiz com influências do jazz moderno.

 

6. Que conselhos daria a outros jovens que estejam interessados em integrar a indústria artística?

O principal de tudo o foco e a disciplina, não importa quais são as tuas condições para começar, o importante mesmo é começar. O talento é divino, mas o desenvolvimento deste talento depende da nossa (tua) força de vontade. Muita força para todos os jovens que almejam entrar para a indústria artística!

 

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