Bienal 2023

Bienal 2023
Histórico
Ambas as edições tiveram muito sucesso, reflectindo-se na participação de Directores de Estado e de Governo, instituições internacionais, organizações da sociedade civil, sector privado e outras personalidades do mundo das artes e da cultura. Mais concretamente, a 2.ª edição reuniu 5 Chefes de Estado, 2 Vice-Presidentes, 120 jovens dirigentes, 65 parceiros, 20 personalidades e 180 oradores de mais de 60 países, bem como 8 CER.
Congratulando-se com o sucesso das duas edições da Bienal de Luanda, em 2019 e 2021, a UNESCO compromete-se a continuar a apoiar futuras edições da Bienal de Luanda. Assim, na sua41.ª sessão (9-24 de novembro de 2021), a Conferência Geral solicitou ao Diretor-Geral: " mobilizar e fortalecer parcerias e redes que contribuam para promover uma cultura de paz em África, principalmente através da organização conjunta da UNESCO, da União Africana e da Governo angolano das próximas edições do Fórum Pan-Africano para uma Cultura de Paz em África (Bienal de Luanda)... ».
O Governo da República de Angola – através de nota verbal do Ministério das Relações Exteriores (NOTAVERBAL 15/23.16/GMRE/2022 ) dirigida à Directora-Geral da UNESCO, Audrey Azoulay (14 de janeiro de 2022), reitera o compromisso de apoiar as próximas edições da Bienal de Luanda e envolver-se ativamente na implementação dos projetos incluídos no roteiro e identificados pelos parceiros durante as sessões de parceria que ocorreram em dezembro de 2021.
A Comissão da União Africana reafirmou o seu compromisso de fazer da Bienal uma iniciativa fundamental para enfrentar as múltiplas crises e conflitos que o continente enfrenta. O seu Presidente, Sua Excelência Moussa Faki Mahamat, comprometeu-se a reforçar a orientação estratégicada Bienal em torno do nexo entre a paz e a educação, a fim de melhor preparar e equipar os jovens africanos contra as forças "hostis à educação".
Finalmente, a recente nomeação de Sua Excelência Monsieur João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola, como "Campeão de África pela Paz e Reconciliação em África" na Cimeira Extraordinária sobre Terrorismo e Alterações Inconstitucionais da União Africana realizada em Malabo (maio de 2022), é uma grande oportunidade para fortalecer a promoção da Cultura de Paz em África através da Bienal de Luanda.
Contexto Geral
Iniciado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), pela União Africana (UA) e pelo Governo da República de Angola, e instituído pela Decisão 558/XXIV, adotada em 2015 na 24.ª Sessão Ordinária da A Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz.
A 1.ª edição da Bienal decorreu de 18 a 22 de setembro de 2019 e a segunda decorreu de 27 de novembro a 2 de dezembro de 2021.
A Bienal de Luanda contribui para a implementação do "Plano de Acção para uma Cultura de Paz em África", adotado em março de 2013 em Luanda, Angola, no âmbito da campanha da União Africana "Act for Peace"; Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 16 e 17 da Agenda 2030 das Nações Unidas; as sete Implementações da Agenda 2063 da União Africana, "A África que Queremos", bem como a iniciativa "Silenciar as Armas em África" até 2030. Faz também parte da Estratégia Operacional da UNESCO para África Prioritária (2022-2029).
Destaques da Bienal 2023
A terceira Bienal desenvolverá e contribuirá para o seguimento das recomendações do recente relatório publicado conjuntamente pela UNESCO e pela União Africana: Educação em África.
A implementação da Bienal assenta numa estratégia articulada em 4 pilares:
Pilar 1 Comunicação e persuasão
Este pilar visa reforçar a visibilidade e o posicionamento da Bienal de Luanda como um centro pan-africano para a cultura da paz e prevenção de conflitos. Este pilar serve como defesa e apoio para a mobilização de parceiros e recursos para maior apoio às ações da estratégia.
Pilar 2 Mobilização de parceiros e recursos
Este pilar visa garantir que existem recursos suficientes para implementar as edições da Bienal e os projetos associados. Visa também criar um grupo central de parceiros (3-4) e patrocinadores que apoiem a Bienal a nível nacional e regional.
Pilar 3 - Apoio à execução das iniciativas emblemáticas incluídas no roteiro
Este pilar visa mostrar o impacto da Bienal no terreno através da implementação de projectos emblemáticos escolhidos pelos parceiros no roteiro resultante da segunda edição da Bienal.
Pilar 4 : Gestão , Acompanhamento e Avaliação
Este pilar visa reforçar a governação e os mecanismos que asseguram a coordenação e implementação eficazes da Bienal.