A Embaixadora da República de Angola na China, Dalva Ringote Allen, destacou nesta segunda-feira, 26, a liderança do Presidente angolano, João Manuel Gonçalves Lourenço, na presidência rotativa da União Africana (UA), realçando as linhas estratégicas prioritárias definidas para o seu mandato.

Segundo uma nota de imprensa chegada à ANGOP, a embaixadora interveio durante um jantar de gala oferecido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China, Wang Yi, por ocasião do 62.º aniversário da criação da Organização da Unidade Africana (OUA), actual União Africana.

Na sua intervenção, destacou a escolha do lema da presidência angolana “Infra-estruturas e capital humano: Principais Factores de Desenvolvimento Integral de África”, tendo reafirmado os desafios que se impõem ao continente africano, com vista ao desenvolvimento socioeconómico dos países e à concretização da Agenda 2030 das Nações Unidas e da Agenda 2063 da União Africana.

Referiu ainda que essas agendas representam marcos importantes de compromissos e metas nos domínios da interconectividade, segurança alimentar, electrificação, trocas comerciais, combate à fome e à pobreza, paz, segurança e integração continental.

Dalva Ringote Allen sublinhou que a China e África partilham uma longa história de amizade, cooperação e solidariedade, alicerçada no respeito mútuo e na defesa dos direitos dos povos africanos e da sua diáspora.

“Num momento em que o mundo enfrenta múltiplos desafios globais, a diplomacia e a cooperação internacional desempenham um papel essencial na construção da paz, do desenvolvimento global, do equilíbrio mundial e da convivência pacífica, com base no direito internacional, no multilateralismo e na soberania dos Estados”, disse.

Acrescentou que a China e o continente africano partilham uma história enraizada na amizade, cooperação, solidariedade, respeito mútuo e defesa dos direitos dos povos africanos e da sua diáspora.

O jantar reuniu os Embaixadores membros do Grupo Africano acreditados na República Popular da China, bem como altos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, evidenciando o fortalecimento das relações sino-africanas.