Embaixador Bembe exalta papel da Bienal de Luanda

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Bienal de Luanda
02 Julho 2025

Embaixador Bembe exalta papel da Bienal de Luanda

O Embaixador da República de Angola na Etiópia e Representante Permanente junto da União Africana (UA), Miguel César Domingos Bembe, afirmou que a Bienal de Luanda transformou a capital do país (Luanda) num dos maiores palcos pan-africanos onde se debate

 

O diplomata proferiu essas palavras ao intervir, essa segunda-feira (30 de Junho), na abertura da Jornada Científica da Ciência Política da Faculdade de Ciências Sociais, abordou o tema “Que Desafios para Angola Junto da Presidência da União Africana”.

 

Miguel Bembe, que introduziu, na sua abordagem, vários assuntos sobre África, realçou também o facto de a 4ª edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz Não-violência – Bienal de Luanda, estar agendado para 2026.

 

Sobre a Presidência de Angola junto da União Africana, o Embaixador referiu que compete ao Presidente João Lourenço garantir a execução do programa anual da União Africana (UA) definido, na base do Tema do Ano de 2025: “Justiça para os Africanos e os Afrodescendentes através de Reparações”, bem como representar a Organização continental nos eventos bilaterais e multilaterais de parceria, previstos para 2025.

 

Para o efeito, afirmou, a República de Angola definiu como Lema da Presidência da União Africana “Infra-estruturas e Capital Humano como Principais Factores de Desenvolvimento Integral da África”.

 

Segundo o prelector, no âmbito da operacionalização do lema do seu mandato, a Estratégia da Presidência de Angola na União Africana visa valorizar as Linhas de Acção Prioritárias capazes de contribuir para acelerar o Segundo Plano Decenal de Implementação da Agenda 2063 (2024-2033), nomeadamente, Infraestruturas de Transporte e Conectividade; Energia e Recursos Naturais; Paz, Segurança e Boa Governação; Agricultura e Economia Azul; Integração Continental e Zona de Comércio Livre; Educação e Capacitação; e Parcerias Estratégicas.

 

Por outro lado, fez menção  à Agenda 2063 da União Africana, “A África que Queremos”, enquanto Plano Estratégico de Longo Prazo adoptado em 2015, com o objectivo de orientar o processo de desenvolvimento até 50 anos, no sentido de transformar África num continente próspero, integrado, pacífico e influente na arena internacional.

 

Referiu que a Agenda prevê sete (7) aspirações nomeadamente, uma África Próspera, baseada no crescimento inclusivo e no desenvolvimento sustentável; Integrada, politicamente unida, fundada nos ideais do pan-africanismo; Pacífica e segura; Com boa governação, democracia e respeito pelos direitos humanos; Com forte identidade cultural, valores partilhados e uma consciência pan-africana; Centrada nas pessoas, aproveitando o potencial das mulheres e dos jovens; e Como um actor e parceiro mundial forte, unido e influente.