O país de Cabinda ao Cunene dançou carnaval, "A maior manifestação cultural do povo angolano". A festa de multidões em Luanda aconteceu na Marginal - Praia do Bispo

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Bienal de Luanda
19 Fevereiro 2024

O país de Cabinda ao Cunene dançou carnaval, "A maior manifestação cultural do povo angolano". A festa de multidões em Luanda aconteceu na Marginal - Praia do Bispo

Ao ritmo do semba, numa tarde sem sol, boa para dançar o Carnaval, o desfile  fez descer à Nova Marginal grupos de várias geografias da capital do país, com a finalidade  de conquistar os primeiros cinco lugares para a próxima edição estarem entre os crónicos candidatos da Classe A. O desfile foi aberto com a exibição do União Jovens do Cassequel do Imbondeiro, do Distrito Urbano da Maianga,  sob o olhar atento do Presidente da República - João Manuel Gonçalves Lourenço, acompanhado da Primeira Dama, Ana Dias Lourenço, ladeados pelo Governador Provincial, Manuel Homem, levou à Marginal uma bailarina dos Estados Unidos da América (EUA), que viveu intensamente as emoções do Entrudo de Luanda.

Com a alegria e vibração dos foliões, os grupos mostraram que não existe rivalidades entre as agremiações,  por se tratar de um ambiente de festa, onde o grande vencedor é o Carnaval de Luanda, que já conquistou a sua própria identidade no mundo, particularmente em África.

O desfile foi ganhando alegria e euforia com a exibição dos grupos. O desfile foi aberto com a exibição do União Jovens do Cassequel do Imbondeiro, do Distrito Urbano da Maianga, que levou à Marginal uma bailarina dos Estados Unidos da América (EUA), que viveu intensamente as emoções do Entrudo de Luanda.

Com a alegria e vibração dos foliões, os grupos mostraram que não existe rivalidades entre as agremiações,  por se tratar de um ambiente de festa, onde o grande vencedor é o Carnaval de Luanda, que já conquistou a sua própria identidade no mundo, particularmente em África.

O desfile foi ganhando alegria e euforia com a exibição dos grupos mais cotados para vencer a festa das agremiações da classe B. Trata-se do União Twabixila, de Viana, União 10 de Dezembro e 54, ambos da Maianga, União Twafundumuka, do Rangel, União Etu Mudietu, do Sambizanga, e União Café de Angola, do Kilamba Kiaxi.

União Twabixila, o único grupo a dançar dizanda, foi muito aplaudido pelos foliões. Além de estar bem-trajado, o grupo mostrou uma grande capacidade de mobilização, ao levar à Marginal o maior números bailarinos e uma grande falange de apoio.

O Comandante do União 10 de Dezembro, Bernardo Vidal, o herdeiro do histórico e saudoso Comandante Pedro Vidal, disse que foi à Marginal da Praia do Bispo com a missão de mostrar aos foliões que o lugar do grupo que lidera é a classe A.

Para ele, ascender à classe A vai ser uma honra para o saudoso Pedro Vidal e para o orgulho dos munícipes. Acrescentou que nunca passou pela cabeça do seu falecido pai o grupo dançar na classe B.

Para o presidente do União 54, o grupo trabalhou arduamente para estar entre os melhores classificados da classe B. Segundo ele, pela antiguidade e tradição que o 54 tem no Carnaval de Luanda, estar na categoria B fere o orgulho dos fundadores da agremiação, assim como dos munícipes da Maianga.

Luandenses vibram com a alma

A alegria protagonizada pelos 13 grupos da classe B foi uma verdadeira festa de Carnaval na capital do país. Os luandenses  vibraram com muita alegria e tudo o que lhes ia na alma ficou ali exteriorizado de forma eufórica. Para o vice-governador para o sector Político e Social, Manuel Gonçalves, a festa do povo ultrapassou todas as melhores expectativas. Os grupos apresentaram-se bem organizados e proporcionaram aos foliões uma festa memorável.

O vice-governador disse que as agremiações apresentaram grandes coreografias, com cores vivas, que é tradicional "do nosso Carnaval,  preservando sempre a nossa identidade cultural”. Quanto aos membros do júri, Manuel Gonçalves disse que a eles cabe a responsabilidade de decidir a quem  atribuir a vitória, mas que vença "o grupo que melhor se exibiu durante o desfile competitivo”.

Para Messias António, proveniente da província do Cuanza-Norte, foi uma grande experiência viver a maior manifestação cultural dos luandenses. Disse ainda que  foi um sonho estar em Luanda e ver de perto e a cores os grupos a passarem toda a sua classe no melhor Carnaval do país.

"Tive a oportunidade de assistir a muitas edições do Carnaval do Cuanza-Norte, mas o de Luanda foi o viver de um velho sonho e uma experiência que vai ficar patente na minha vida. A criatividade que os grupos apresentam, mostra a evolução  competitiva que tem o Carnaval de Luanda”, disse emocionado.

Para Arieth Sapalalo, foi uma alegria e divertimento acompanhar o evento. "Estive no desfile dos infantis, gostei de ver os herdeiros do Carnaval de Luanda a desfilarem”.

Segundo Isabel Boaventura, a organização está de parabéns, porque os dois espectáculos que assistiu  foram uma verdadeira festa de Carnaval. "Gostei de ver o União Nova Geração do Mar a desfilar, bem como a sua indumentária”, disse.

O Presidente da República, João Lourenço, em companhia da Primeira-Dama, Ana Dias Lourenço,  assistiu à exibição dos grupos a partir da tribuna central.

Milhares de foliões fizeram-se presentes também, animando a festa de diversas formas, testemunhando o desempenho das formações carnavalescas que se prepararam durante meses para o desfile das classes A e B, respectivamente.

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