É um apelo às igrejas, feito pela ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote Allen, no sábado (29), na província do Huambo, durante o culto de louvores e ação de graças que marcou as comemorações do Centenário da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Angola.

Dirigindo-se aos fiéis da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Angola, a ministra de Estado, pediu para continuarem a difundir a cultura de paz, através do diálogo, especialmente com os jovens, de forma a incentivar a tolerância e a solidariedade.

Dalva Ringote Allen pediu ainda, durante o culto solene das comemorações do centenário da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Angola, realizado na Missão do Bongo, no município do Longonjo, para a igreja continuar a ser um agente positivo na sociedade, na transmissão dos valores morais.

No culto, que reuniu mais dez mil pessoas, entre fiéis e convidados, oriundos de várias províncias do país e partes do mundo, a ministra afirmou que a missão do Estado angolano é de garantir a dignidade da pessoa humana e a construção de uma sociedade justa, democrática, solidária, de paz, de igualdade e do progresso social, para que o homem esteja no centro das atenções.

A relação de cooperação entre o Executivo e a Igreja, defendeu, é compatível. As instituições religiosas, avançou, têm sido importantes parceiros do Estado, devido ao pendor social, caracterizado pela caridade, revelando-se uma mais-valia na complementaridade dos esforços de garantir os serviços essenciais à população.

A igreja, referiu, tem-se destacado nas áreas de educação, saúde, protecção social de base ou em grupos de situação de vulnerabilidade e aconselhamento em pessoas em conflito com a lei.

O lema escolhido para o centenário: "Novo Tempo, na Mesma Missão”, disse, atribui responsabilidade acrescida à Igreja Adventista do Sétimo Dia em Angola, no quadro da promoção de valores éticos e morais.

Sobre a vandalização dos bens públicos, a ministra de Estado para a Área Social lamentou o actual aumento das acções por parte de movimentos ou pessoas que passam a vida a vandalizar bens e serviços públicos, a explorar mão-de-obra infantil, prática de assédio e violar sexualmente menores, bem como, de violência contra as mulheres.

A igreja, lembrou, é chamada, devido ao aumento desses casos, a trabalhar mais no resgate dos valores morais e éticos, ensinando os bons hábitos e costumes de convivência social.