Joyce Babatunde apresenta-se com alma em concerto dedicado à 3º edição da Bienal de Luanda
Mais de 50 pessoas de várias idades estiveram nessa sexta-feira, 1 de Dezembro de 2023, no Miami Beach, Ilha do Cabo, para ouvir, pela primeira vez em Angola, os sons da cantora camaronesa Joyce Babatunde, em concerto, no âmbito da celebração da 3° Bienal de Luanda 2023.
No Miami Beach, a artista, que canta profissionalmente desde 2018, apresentou em concerto nove faixas musicais no estilo "afrosoul", uma mistura de vários estilos presente em músicas como "Baba", "Baby dit it", "Merry go around" e “Just like dat”, dentre outros do seu repertório musical.
Nesta fase embrionária de sua carreira, a artista tem realizado dez shows por ano. Ela afirma que essa sua ascensão é uma conquista fruto de muito esforço e dedicação, "visto que a paixão pela arte do canto é proveniente de Deus".
A experiência do canto levou a artista a actuar em quatro cidades francesas, na Tanzânia, nos Camarões e, pela primeira vez, em Angola.
“Aqui, em Angola, fui muito bem recebida. As pessoas são calorosas e boas. A única preocupação que tenho é não falar português”, disse.
Joyce referiu que já sabia algo sobre Angola pelas informações que recebia desta nação.
Após saborear frutos do mar angolano, afirmou ter gostado bastante dessas iguarias.
Por sua vez, o director executivo do Projecto ResiliArt Angola, Marcos Agostinho, um dos promotores do evento, informou que a artista camaronesa chegou à 3º. edição da Bienal de Luanda por recomendação do escritório da UNESCO em Yaoundé (a capital camaronesa) e no âmbito do desiderato de promover o artistas dentro das artes criativas.
Considerada pelo público como intervencionista no seu expressar, foi aplaudida por outros artistas que estiveram no evento, como é o caso de Esperança Miraquisa, que disse ver em Joyce Babatunde uma artista madura, profissional e com arranjos muito rígidos.
Aos choros, pela emoção da complexidade e performance da cantora camaronesa, a jovem Jeyce Anara, uma das assistentes, disse que foi parar ao concerto por ser amante da cultura africana.
A participante disse ter ficado bastante cativada com o talento de Joyce e, principalmente, pela forma como a considerada talentosa artista e sua banda apresentaram em forma de canto a sua terra.
“Na verdade, apresentaram-se com muita alma”, considerou.
A artista que participou na 3°.Bienal de Luanda, esteve no encontro que o Presidente da República e Campeão para a Paz e Reconciliação da União Africana, João Lourenço, manteve com os artistas do projecto cultural ResiliArt, no dia inaugural do evento ( 22 de Novembro).