Luanda celebra 13ª edição do Festival Internacional de Jazz 2024

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Bienal de Luanda
08 Abril 2024

Luanda celebra 13ª edição do Festival Internacional de Jazz 2024

Pelos menos 700 pessoas vão assistir ao vivo à 13ª edição do Festrival Internacional de Jazz, a realizar-se nos dias 30 de Abril e 01 de Maio próximo, em Luanda, sob o lema “ Amanhecer no mundo: Juntos pelo crescimento inclusivo, educando pela arte” – um evento que conta com mais de três dezenas de artistas nacionais e estrangeiros.

Assitirão ao evento, entre outras, entidades públicas convidadas, membros do sector privado, personalidades da sociedade civil, académicos, representantes de instituições ligadas à cultura e arte angolana e internacional, redes de jovens, cidadãos dos países da CPLP e quadros provenientes da diáspora africana.

Esse facto foi anunciado hoje pelo porta-voz do evento, Neto Júnior, no acto de lançamento da agenda do festival, que se realiza em Angola pela terceira vez, tendo como principais atractivos a música Jazz e uma exposição de artes visuais e plástica.

O evento, que terá como palco a Baía de Luanda, é uma realização do Projecto ResiliArt Angola - iniciativa resultante da parceria entre a UNESCO, a American Schools of Angola (ASA) e o Governo de Angola, por meio da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência.

A 13.ª Edição do Festival do Dia Internacional do Jazz 2024 visa, no âmbito da Bienal de Luanda, comemorar as festividades do célebre estilo musical, que se assinala mundialmente no dia 30 de Abril, promover a cultura de paz, contribuir para a construção de uma sociedade mais pacífica e tolerante, unindo artistas angolanos e estrangeiros comprometidos com a arte que transmita a tolerância, o respeito e a compreensão entre culturas.

Visa também inspirar a geração actual e vindoura mediante mensagens de paz, esperança e progresso social transmitidas pelos artistas, com o reconhecimento do jazz como meio para o desenvolvimento do intercâmbio cultural, da educação, do génio criativo e do diálogo artístico.

Para a presente edição, segundo o porta-voz da organização, estão confirmados 34 artistas de renome internacional, provenientes, maioritariamente dos Estados Unidos de América, França, Israel, Portugal, Itália, Brasil, Gâmbia e Rússia, que actuarão com artistas angolanos.

O porta-voz explicou ainda que a diversidade de artistas advém do projecto Geographic Music Station – “Amanhecer no mundo: Juntos pelo Crescimento Inclusivo, Educando pela Arte” - uma iniciativa que reúne músicos de diversas origens geográficas e culturais para uma fusão de sonoridades Afro-brasileiras, do Oriente Médio e dos Balcãs, Árabes e demais, para expressar a riqueza da música que transcende fronteiras, conectando cidadãos de todo o mundo.

A propósito, o Coordenador do Comité Nacional de Gestão da Bienal de Luanda, Diekumpuna  Sita José, uma das entidades promotoras do evento, representando o Governo de Angola, disse à imprensa que o evento tem como objectivo a massificação e transmissão dos valores do Jazz, pois que no âmbito do Projecto Resiliart Angola procura-se descobrir jovens talentos e dar-lhes visibilidade.

Informou ainda que estão a interagir com União dos Artistas e Compositores Angola (UNAC) e com a União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP) para assegurar a participação de jovens artistas angolanos.

“Já temos boas referências de jovens artistas. Vamos esperar que todas as condições estejam reunidas”, disse o Coordenador da Bienal, referindo que no âmbito internacional, através de uma iniciativa coordenada com a UNESCO, será realizado, em simultâneo, concertos musicais em Kinshasa (RDC), Libreville (Congo) e Camarões.

Por sua vez, o director da American School Of Angola, e do Projecto Resiliart Angola, Marco Agostinho, deu a conhecer que estarão no evento pelo menos 34 músicos internacionais, entre os quais, André Cabaço, Bill Perry Júnior, Cláudio Gomes, Dimitri Ledowiskii, Francescco Valente, Gulami  Yeildal, Mbiye Ebrima, Mick Trovoda , Wolly e Terry Big Willians.

Quanto aos custos com os músicos, Marco Agostinho disse que é da responsabilidade da UNESCO, criadora do festival e parceira na promoção e realização do festival em Angola.

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