Plataformas religiosas associadas ao CICA celebram dia da Paz de Angola

Plataformas religiosas associadas ao CICA celebram dia da Paz de Angola

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11 Abril 2025

Plataformas religiosas associadas ao CICA celebram dia da Paz de Angola

Plataformas religiosas associadas ao CICA (Conselho de Igrejas Cristãs em Angola) congregaram milhares de fiéis, entidades governamentais, políticas e sociedade civil, em celebração da paz em Angola, que perdura há 23 anos. 

 

O culto de celebração da paz (realizado a 4 de Abril, na catedral da Igreja Pentecostal), serviu de reflexão sobre o passado, o actual contexto do país, que celebra o calar das armas, e os grandes desafios que envolvem todos os estratos sociais para uma angola que se prese.

 

O presidente da Aliança Evangélica de Angola, Revº. Alexandre Saul, destacou os feitos da igreja desde a luta pela independência, ao actual contexto da paz. "A igreja nunca esteve de fora neste processo, foram as orações que conduziram ao despertar da consciência nacional, guerrilheiros angolanos a batalharem pela independência do país, através de filhos de famílias cristãs", lembrou. 

 

Para o Secretário Geral do CICA, Revº. Vladimir Agostinho, a celebração dos 23 anos representa o período de cura de traumas provocados pelas sucessivas guerras.

 

"Temos muitos motivos para agradecer a Deus, o povo Angolano é um povo sofredor. São 23 anos de cura de traumas da guerra, precisamos trabalhar nas questões sociais, pois, as democracias se fortalecem com o somar das energias", reforçou.

 

Governantes, partidos políticos e sociedade civil endereçaram mensagens de reforço à manutenção da paz e da unidade nacional, tendo sido unânimes que, "o calar das armas foi uma vitória, mas que deve vir acompanhada da consolidação da liberdade, da justiça, empregabilidade e estabilidade social, que deve ocorrer em ambientes de debates públicos, numa perspectiva inclusiva". 

 

Pela CEAST, Dom António Bengui, Bispo auxiliar de Luanda, endereçou mensagem de bênção aos profissionais da comunicação social, pelo papel que têm desempenhado na expansão da mensagem de paz e unidade nacional.

 

Após mais de 500 anos da opressão colonial, Angola passou a viver anos de escuridão, fruto da guerra interna (armada), que conheceu o seu fim no dia 4 de Abril de 2002, como prenúncio da paz.

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