Presidente da República defende cultura de paz em África no dia que o continente assinala mais um aniversário

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Bienal de Luanda
01 Fevereiro 2024

Presidente da República defende cultura de paz em África no dia que o continente assinala mais um aniversário

Luanda - Continente africano celebrou esta quarta-feira, pela segunda vez, o Dia da Paz e Reconciliação, instituído na sequência da Declaração da 16ª Sessão Extraordinária da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA) sobre o Terrorismo e as Mudanças Inconstitucionais de Governo em África, realizada em Maio de 2022, em Malabo, Guiné Equatorial. 


Em 2023, primeiro ano da celebração,  na qualidade “Campeão da Paz e Reconciliação em África”, o Presidente João Lourenço fez um discurso para prestigiar o evento que decorreu em formato virtual, a partir da sede da UA, em Adis Abeba (Etiópia), onde destacou que “só é possível alcançar a paz e a reconciliação com acções voltadas à criação do espírito de confiança e de unidade na diversidade para a prevenção, gestão e resolução de conflitos”.

 
Na ocasião, considerou que  os conflitos armados agravam o flagelo da fome, da miséria e das doenças, provocam migrações forçadas das populações, afastam o investimento privado estrangeiro, aumentam o desemprego, assim como outros males que afectam o quotidiano de milhares de cidadãos. 


Na sua mensagem, difundida numa sessão do Conselho de Paz e Segurança da UA, o "Campeão da Paz e da Reconciliação, afirmou que os africanos querem ver num futuro não muito longínquo o continente economicamente forte e socialmente estável, que supere o analfabetismo, a fome e a miséria, que garanta emprego e bem-estar para os seus filhos. 


Em Maio de 2022, o Presidente da República, João Lourenço, foi designado “Campeão para a Paz e Reconciliação em África”, devido ao seu engajamento para a pacificação no continente, sobretudo no âmbito da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e outras zonas. 


No encerramento da 16ª Cimeira Extraordinária da União Africana sobre o Terrorismo e Mudanças Inconstitucionais de Governo em África, orientada pelo estadista angolano, disse ser uma honra ter merecido a confiança de todos para assumir esta responsabilidade, à qual dedicará o empenho e todas as forças, para não desmerecer esta aposta.

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