Catorze jovens artistas plásticos de Angola, Camarões, EUA  e da RDCongo iniciaram hoje, no âmbito do Projecto Resiliart Angola, um períplo pelas ruas seculares da baixa da cidade de Luanda, a fim de contactarem com sitios históricos, sobretudo associados ao tráfico de escravos e ao período da colonização.

Os profissionais, que entrarão em residência artistica, deverão aproveitar a inspiração  do périplo à “Luanda pelos séculos”  para executarem obras sobre a paz, no âmbito das comemorações do 17 de Setembro (Dia do Herói Nacional) e do Dia Internacional da Paz ( 21 de Setembro).

Uma vez concluídas,  as obras ficarão patentes no Memorial António Agostinho Neto (MAAN), no dia 17 de Setembro, e depois seguirão para os EUA, igualmente para uma exposição no âmbito do 21 de Setembro, Dia Internacional da Paz.

Segundo Danick Bumba, hoje (6 Setembro) o dia está reservado à visitas à rua do Mercadores, ao Museu Nacional de História Militar ( Fortaleza de São Miguel), Baía de Luanda, rua das Flores e à Ilha de Luanda.

Informou ainda que o colectivo de artistas já visitou também o Cabo Ledo, Miradouro da Lua,  e a província de Malanje – terra da rainha Njinga Mbandi, enfatizou o coordenador.

Questionado sobre que apreciação os artistas estrangeiros fazem de Angola, disse que estão com boa impressão, pois para evitarem surpresas procuraram obter informações pela internet.

Depois de terminarem a missão em Luanda, os artistas, que começaram a chegar a Luanda desde 24 de Agosto, regressam no dia 19 de Setembro.  

ResiliART Angola é uma iniciativa da American Schools Of Angola (ASA), em parceira com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e visa dar oportunidades a jovens artistas e  a partilhar de experiências.

Os artistas deste projecto participam habitualmente na Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, pois a cultura constitui um dos eixos da Bienal de Luanda.