Tito Paris realça importância do intercâmbio cultural entre Angola e Cabo Verde

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Bienal de Luanda
06 2023

Tito Paris realça importância do intercâmbio cultural entre Angola e Cabo Verde

O renomado músico cabo-verdiano Tito Paris destacou, na madrugada de segunda-feira, 4 de Dezembro, segundo e último dia do Concerto “Luanda Morna Fest”, ser muito ser importante o intercâmbio cultural entre Angola e Cabo Verde, pois a relação entre os dois povos remonta desde o século XIX.


O artista e compositor cabo-verdiano, que participou do concerto enquadrado na 3ª Ediçãoda Bienal de Luanda do Fórum Pan-africano de Cultura da Paz e Não-Violência, disse sentir-se lisonjeado por ser parte desta primeira iniciativa do género em Angola, que considera ser um grande gesto dos angolanos.


“Essa relação entre Angola e Cabo Verde existe desde os anos 1800, data em que os cabo-verdianos começaram a chegar a Angola com actividades culturais, tocando e interpretando músicas clássicas de angolanos e cabo-verdianos”, recordou músico internacional que tomou contacto com a morna a partir dos seus seis anos de idade, por intermédio de sua irmã.


Pelo facto de se apresentar vários repertórios de clássicos de Cabo Verde em Angola, o músico disse que Angola se parece a Cabo Verde nos aspectos organizacionais culturais. 
Falando exclusivamente ao Portal da Bienal de Luanda, o cantor referiu ser um intercâmbio positivo, o existente entre os dois países, pelo que os seus povos saem a ganhar com essa união. “Esperamos que a amizade e o intercâmbio cultural entre os dois países durem para sempre”.


Para tal, nada melhor que a paz e a não-violência”, afirmou o ilustre músico à margem do festival de Morna, salientando que os dois povos devem estar felizes pela iniciativa realizada no âmbito da 3ª Bienal de Luanda.
A morna é um género musical de Cabo Verde elevado a Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a 11 de Dezembro de 2019.

A Bienal de Luanda é um fórum que já vai na 3ª edição. A primeira decorreu entre os 18 a 22 de Setembro de 2019 e a segunda entre os dias 27 de Novembro a 2 de Dezembro de 2021. 
Fazem parte dos objectivos específicos da Bienal, entre outros,  “Prevenção de conflitos através da  promoção  do conhecimento das várias identidades  dos nossos  povos, da coabitação pacífica  entre as comunidade”s, e  “Prevenção de conflitos relacionados  com a utilização  e a gestão  dos recursos naturais nacionais e transfronteiriços do continente africano”.

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