O movimento em torno da terceira edição da Bienal de Luanda observou um novo momento: partilha de informação em sessão de trabalho da UNESCO.

Com efeito, realizou-se no último dia 26 de outubro na Sede da UNESCO uma sessão de informação sobre a 3ª Edição da Bienal de Luanda que foi convocada e presidida pelo Subdirector-geral da UNESCO para a Prioridade Africa e Relações Exteriores, Anthony Ohemeng-Boamah e contou com a presença da embaixadora Ana Maria de Oliveira, Delegada Permanente de Angola junto da UNESCO.

A referida Sessão contou com a presença de vários representantes estados membros acreditados junto da UNESCO.

Na sua intervenção de abertura, Anthony Ohemeng-Boamah, falou da parceria da UNESCO e Angola na promoção da Cultura de Paz, fazendo menção às anteriores sessões e realçando a importância da Bienal e os objectivos com os quais a mesma esta alinhada.

Por sua vez, a embaixadora Ana Maria de Oliveira, na sua alocução fez menção da importância da paz no actual contexto mundial, realçou o engajamento de Angola para com a paz e a promoção da mesma no continente africano, e com a Cultura de Paz, sendo um país que conhece bem as agruras da guerra após décadas de conflito civil, e enquanto país que continua a trilhar caminho da paz e reconciliação nacional.

A Delegada Permanente de Angola junto da UNESCO aproveitou ainda para realçar a importância da Bienal de Luanda, aproveitando para convidar aos estados membros a participarem desta 3ª Edição da Bienal de Luanda.

De seguida, Mohamed Elfarnawany, Director Africa do sector Prioridade Africa e Relações Exteriores da UNESCO fez uma breve apresentação aos presentes sobre a terceira edição da Bienal de Luanda que se realizará de 22 a 24 de Novembro de 2023 em Luanda sob o lema “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramenta para o Desenvolvimento Sustentável”.

Durante a sua apresentação o mesmo recordou que a Bienal de Luanda é uma parceria entre a União Africana, UNESCO e a República de Angola com o objectivo de reforçar o movimento pan-africano para uma cultura de paz e da não violência, contribuindo assim para o alcance dos objectivos 16 e 17 da Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável, as 7 aspirações da agenda 2063 da União Africana, a iniciativa de calar as armas, tal como a Estratégia Operacional para a Prioridade Africa 2022-2029 da UNESCO.