Presidente da República João Lourenço na 37ª Sessão ordinária da conferência de chefes de estado e de governo da União Africana que decorre em Addis-Abeba, Etiópia.
O Presidente da República participa desde hoje, sexta-feira(16), em Addis Abeba, capital da Etiópia, na 37ª Sessão Ordinária da Conferência de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, que decorre sob o lema "Formar os Africanos para o Século XXI: Criação de sistemas de ensino resilientes para aumentar o acesso à aprendizagem inclusiva, ao longo da vida, de qualidade e relevante em África”. Neste encontro, Angola poderá assumir a primeira vice-presidência de mesa da Conferência de Chefes de Estado da organização continental.
A assumpção ao referido cargo permitirá ao país iniciar a preparação para a liderança anual da União Africana, a partir de 2025, data que coincidirá com as celebrações do 50º aniversário da Independência Nacional.
Zona de Comércio Livre
À margem da 44ª Sessão Ordinária do Conselho Executivo da União Africana, que prepara desde terça-feira a agenda da 37ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da organização continental, o ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, disse que Angola está a consolidar o processo de produção nacional como forma de participar, de modo efectivo, na Zona de Comércio Livre de África
"Precisamos de produzir para podermos trocar”, referiu o ministro, realçando que na relação de intercâmbio com os restantes países africanos é necessário trazer produtos diversificados.
O ministro sublinhou que o país possui capacidades de produção já instaladas e tem tentado pô-las a funcionar a um nível que permita o fornecimento de produtos para o mercado interno, no intuito de promover exportações para os países africanos e resto o do mundo.
Rui Miguêns informou que estas iniciativas estão a ser transmitidas na reunião do Conselho Executivo, que decorre desde quarta-feira na sede da União Africana, lembrando que Angola já ratificou a sua participação na Zona de Comércio Livre de África e pretende que os restantes Estados também o façam, como forma de "fazermos acontecer este importante instrumento de realização económica dos países africanos”.